Tipos de processador

Atualmente utilizamos uma grande quantidade de equipamentos e dispositivos de informática que incorporam, como núcleo fundamental, o processador ou microprocessador, então vamos aprender o que exatamente é, além de conhecer suas partes e, claro, também iremos estudar todos os tipos de processadores que existe atualmente dependendo de suas características, do fabricante e da quantidade de núcleos que o compõe.
Tipos de processador

O que é um processador

Vamos começar por explicar o que é um processador e tentaremos torná-lo o mais agradável possível para que quem tem menos experiência possa compreender bem do que estamos a falar e, desta forma, começar a conhecer como funcionam os seus equipamentos. funciona.

Em primeiro lugar, lembramos que basicamente processador, CPU e microprocessador são iguais, e embora na realidade existam algumas nuances que podem diferenciá-los com base em certas particularidades, de uma perspectiva geral, estes três substantivos são utilizados como sinônimos.

Um processador seria basicamente o elemento-chave responsável por coordenar todos os dispositivos que fazem parte de um equipamento de informática.

Para se ter uma ideia, o processador seria o cérebro de um ser vivo.

Nosso cérebro é responsável por receber informações e enviar ordens às diferentes partes do nosso corpo para realizar movimentos e processos, e basicamente é isso que fazem os processadores, ou seja, gerenciar todos os elementos que fazem parte de um computador.

Para isso, realizam processos numéricos e, neste caso, trabalham com linguagem binária, para que todas as informações sejam exatas e bem organizadas para que o equipamento funcione corretamente.

partes de um processador

partes de um processador

Antes de começarmos a conhecer todos os tipos de processadores que existem hoje, é importante que conheçamos também as partes em que um processador está dividido.

O núcleo do processador

O núcleo do processador é a peça principal onde as informações são gerenciadas.

Até poucos anos atrás, os computadores possuíam processadores que incorporavam um único núcleo (na verdade o próprio núcleo era chamado de processador), que era responsável por gerenciar absolutamente todas as informações relacionadas às ações necessárias para que o computador funcionasse corretamente e realizasse. as tarefas que gerenciamos.

Porém, aos poucos, surgiram computadores com mais núcleos por processador. Ou seja, saímos da ideia de processador como conceito central, e avançamos para um elemento que é composto por vários processadores ou, para que nos entendamos, por vários núcleos que seriam vários processadores antigos de um núcleo.

Claro que devemos levar em conta neste sentido que cada núcleo vai gerenciar um processo específico, ou seja, se vamos realizar um único processo, na realidade só precisaremos de um núcleo, mas os computadores carregam realizar cada vez mais processos simultâneos, para que cada um deles seja gerenciado por um núcleo diferente, o que significa que tudo poderá ser realizado com maior rapidez.

Ou seja, cada processo é gerenciado na velocidade normal permitida pelo núcleo, mas poderemos realizar mais processos ao mesmo tempo já que temos vários núcleos, o que de uma perspectiva geral nos ajudará a economizar muito tempo.

Desta forma, um computador com mais núcleos no processador não é necessariamente mais potente, mas nos permitirá realizar mais processos ao mesmo tempo sem ter que esperar que um termine para iniciar o próximo.

Deve-se destacar que, dependendo do processador que adquirirmos, ele terá um número diferente de núcleos, e cada núcleo pode ter velocidade igual ou diferente dos demais encontrados no mesmo processador.

Por exemplo, podemos ter um processador de oito núcleos, dos quais quatro podem trabalhar a 3,8 GHz, enquanto os quatro restantes funcionam a uma velocidade de clock de 2,5 GHz.

Dentro de cada núcleo podemos encontrar, em resumo, os seguintes elementos:

  • unidade de controle: são um conjunto de elementos que gerenciam as instruções, que não incluem instruções menores cujo trabalho é distribuído aos diferentes elementos do núcleo.
  • memória de registro: Esta é uma pequena memória onde os dados são armazenados para serem processados. É uma memória muito rápida embora com muito pouca capacidade, desenhada para informações muito precisas.
  • A Unidade Lógica Aritmética: Também é conhecido como ALU e é responsável por realizar operações aritméticas e lógicas com números inteiros.
  • A unidade de ponto flutuante: funciona da mesma forma que a ALU, embora com números naturais. Em computadores mais antigos, esse elemento não estava localizado no kernel, mas era instalado fora dele e era chamado de “Coprocessador matemático".
  • Os primeiros níveis do cache: Os primeiros níveis do cache também estão localizados no kernel. Mais comumente, o kernel contém no mínimo dois níveis de memória cache.

Velocidade do clock do processador

É medido em ciclos por segundo ou Hertz (Hz). Eles operam a velocidades de milhões de hertz, gigahertz e megahertz.

Cada processador utiliza designs diferentes em sua estrutura interna, portanto ao comparar um Intel de 3,0 Ghz ou um AMD de 3,0 Ghz, não é possível saber exatamente se eles terão a mesma velocidade ou não.

Os processadores Intel geralmente usam mais estágios para realizar um trabalho e, portanto, tendem a ser mais lentos que os AMD.

Cache do processador

Cache do processador

Também é muito importante sabermos o que é o cache do processador ou microprocessador.

Este é um elemento ao qual muitas vezes não prestamos a atenção merecida, pois adquirimos microprocessadores pensando sobretudo na velocidade dos núcleos, mas nunca no tamanho da memória cache.

Embora seja verdade que nossa equipe pode simular a memória cache através de outros processos, o mais eficaz é optar por um microprocessador que possua um cache realmente suficiente.

Para se ter uma ideia, a memória cache funciona de forma semelhante à memória RAM.

Obviamente, são duas coisas muito diferentes, mas o importante é que você entenda aproximadamente como funcionam.

O que acontece é que a memória cache armazena dados relacionados aos programas que utilizamos, garantindo assim que o computador não precise recorrer constantemente à RAM ou ao disco rígido para realizar tarefas.

O objetivo disso é conseguir efetivamente um aumento considerável na velocidade de trabalho.

Isto é conseguido porque a memória cache está muito mais próxima dos núcleos, de modo que todas as informações mais essenciais que os núcleos têm que acessar constantemente ficam melhor armazenadas aqui do que em algum lugar mais distante e que, portanto, exigiria mais tempo para alcançá-las.

Elementos de interconexão

E claro que para um processador funcionar ele precisa de elementos de interconexão, ou seja, aqueles que permitem que todos os elementos estejam conectados para a troca de informações.

Via de regra, os processadores utilizarão um barramento ao qual todas as linhas estão conectadas, para que a troca de informações seja rápida e obtenhamos uma peça mais simples.

Porém, existe também a possibilidade de utilizar linhas individuais que conectam todos os elementos, mas obviamente isso é algo muito mais complexo e obviamente também muito mais caro.

Outros elementos integrados

Outros elementos integrados

Todos os elementos que detalhamos até agora são os essenciais que encontraremos em qualquer processador atual.

Porém, é cada vez mais comum encontrarmos microprocessadores que também incorporam outros elementos integrados como os seguintes:

  • controlador de memoria: É um elemento que antes ficava fora do processador, responsável por estabelecer a comunicação entre o microprocessador e a memória RAM. Porém, ao inseri-lo dentro do processador, consegue-se um gerenciamento muito mais rápido.
  • Placa gráfica: é cada vez mais comum incorporar a placa gráfica dentro do próprio processador, embora deva ser destacado que estes tipos de placas não são muito potentes, mas ajudam a economizar dinheiro e reduzir o consumo do dispositivo. Neste caso, o processador é conhecido como APU.
  • Controlador PCI Expresso: É responsável por comunicar o microprocessador com a placa gráfica, para que, assim como o controlador de memória, estando dentro do processador atinja uma velocidade muito maior em qualquer tipo de processo.
  • Controlador de barramento do sistema: Este controlador é o centro através do qual se estabelece a comunicação entre o processador e os periféricos que conectamos à placa-mãe do nosso computador. Da mesma forma, estando dentro do processador, a velocidade de gerenciamento de periféricos também é aumentada.

Conheça todos os tipos de processadores

Conheça todos os tipos de processadores

E por último, como falamos no início, existem diferentes tipos de processadores, que podem ser classificados de três maneiras diferentes, como você verá a seguir.

Classificação por características

Em primeiro lugar, uma das classificações mais utilizadas em relação aos diferentes tipos de processadores é a classificação pelas suas características particulares.

  • Processadores Átomos: foram desenvolvidos pela Intel e desenhados com o objetivo de consumir pouca energia, por isso são especialmente utilizados em laptops, computadores de rede e em geral para aqueles equipamentos em que é importante conseguir uma boa autonomia e prolongar a vida útil das baterias .
  • Processadores Celeron: São processadores especialmente projetados para uso doméstico. Eles são bem desenvolvidos para navegar na Internet e realizar tarefas básicas, mas não para tarefas especializadas.
  • Processadores principais: Possui dois ou mais núcleos, por isso são ideais para praticamente qualquer tipo de tarefa, desde tarefas domésticas até tarefas especializadas. Na verdade, existem até modelos com mais de 16 núcleos, que geralmente são reservados para empresas que necessitam de volumes de processamento muito grandes.
  • Processadores Pentium: são processadores fabricados pela Intel e projetados pensando em residências e pequenos escritórios. Eles geralmente montam dois núcleos quando se trata de última geração.
  • Processadores Xeon: Eles são especialmente projetados para redes, por isso são ideais para servidores. Existem desde o núcleo, dependendo da capacidade que necessitamos.

Classificação de acordo com o fabricante

Dependendo do fabricante do processador, temos um total de três tipos de processadores, que são os seguintes:

Processadores AMD

São os processadores fabricados pela AMD, empresa que ocupa a segunda posição no mercado deste tipo de elemento. Possui uma vasta gama de modelos tanto para casa como para escritório e empresas especializadas.

Vantagens
  • Eles possuem o maior número de núcleos em comparação com seus concorrentes, algo que é recomendado principalmente se você precisar de mais potência.
  • A melhor marca pelo preço, há alturas em que podemos encontrar processadores com potência suficiente a partir de 150€.
Desvantagens
  • Eles geralmente têm menos potência que a Intel em single core.

Processadores Intel

São os processadores fabricados pela Intel, que atualmente domina o mercado mundial. Também possui uma grande variedade de modelos diferentes para todos os tipos de equipamentos.

Vantagens
  • A marca com maior eficiência energética do mercado.
  • A marca com os monocores mais potentes, algo recomendado para quem precisa de muito desempenho.
Desvantagens
  • Existem alguns processadores de marca que são superestimados.

Processadores VIA

É menos conhecida, mas é uma empresa muito conceituada, especializada em processadores de baixo consumo e outros processadores muito pequenos especialmente concebidos para dispositivos e equipamentos portáteis.

Vantagens
  • São chips que se caracterizam por oferecer baixo consumo e projetados para smartphones e laptops.
  • Geralmente têm um preço mais competitivo e de boa qualidade.
Desvantagens
  • Eles têm menos potência que Intel e AMD.

Classificação de acordo com núcleos

E por último, existe também a possibilidade de falar em uma classificação ou tipos de processadores com base na quantidade de núcleos que contém:

  • Processadores de núcleo único: Eles não são mais fabricados hoje. Podemos encontrá-los no 286, 386, 486 e no Pentium, Pentium II e Pentium III.
  • Processadores dual core: Está cada vez mais difícil encontrá-los, mas representou uma grande mudança na gestão de processos nos computadores.
  • Processadores quad core: São os mais comuns hoje, embora aos poucos vão encontrando mais núcleos.
  • Processadores com mais de quatro núcleos: também são conhecidos como processadores multi-core, e basicamente são aqueles que possuem mais de quatro núcleos.